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Feirante de Pato Branco se destaca pelo atendimento inclusivo à população surda, com apoio do UNIDEP

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A população surda de Pato Branco agora conta com um atendimento inclusivo e humanizado no Mercado do Produtor, resultado de um projeto de extensão realizado pelo UNIDEP. O projeto, desenvolvido no segundo semestre de 2024 na disciplina “Projeto de Extensão V – Somos: Diversidade e Inclusão”, ministrada pela professora Ma. Luciana de Freitas Bica, foi voltado à popularização e ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com o objetivo de promover acessibilidade comunicacional.

Um dos destaques do projeto foi a participação de Elione Maria Vanz, feirante do Mercado do Produtor e moradora da comunidade de São Miguel Cachoeirinha. Durante a capacitação ministrada pelos acadêmicos do curso de Psicologia, Elione aprendeu sinais essenciais da Libras para promover um atendimento inclusivo aos surdos que frequentam o mercado. A capacitação abordou desde formas de cumprimento até sinais para indicar sabores e preços dos produtos vendidos.

“Eu não sabia nada de Libras antes, mas essa formação me abriu os olhos para a importância da inclusão. Agora, posso atender melhor as pessoas surdas que vêm até o meu espaço. A comunicação é fundamental, e poder me comunicar com todos de forma igualitária é algo que me deixa muito feliz”, destacou Elione, que é a única feirante a utilizar Libras no atendimento ao público surdo em Pato Branco.

A ação é parte de um esforço contínuo do UNIDEP em promover a diversidade e inclusão na comunidade. Para a professora Luciana de Freitas Bica, responsável pela disciplina, a iniciativa foi um passo importante na criação de um ambiente mais acessível. “Esse projeto não só ensina Libras, mas também promove uma mudança de percepção. Ao aprender sinais essenciais, os feirantes se tornam facilitadores de uma inclusão verdadeira, ajudando a quebrar barreiras e promovendo a cidadania para todos”, afirmou.

Débora dos Santos Camargo, uma das acadêmicas envolvidas no projeto, também compartilhou sua experiência. “Ver a transformação da Elione e o impacto direto que isso teve na comunidade foi incrível. Para nós, enquanto acadêmicos, é uma oportunidade única de aplicar o que aprendemos na teoria, além de sentir que estamos contribuindo diretamente para uma Pato Branco mais inclusiva e acessível, por meio de uma Psicologia humanizada e voltada à integralidade do cuidado”, contou Débora.

Além de Débora, o projeto contou com a participação dos acadêmicos Bruna dos Santos Camargo, Leonardo Moreira, Luciana Aleixo da Silva, Mayara Magalhães de Sousa e Rozane Marcia Triches.

Esse projeto de extensão é apenas um exemplo das diversas iniciativas promovidas pelo UNIDEP para fortalecer a inclusão e a acessibilidade. Em 2024, a Instituição promoveu cerca de 60 disciplinas de extensão, reunindo mais de 1.360 acadêmicos, que, junto com seus docentes, promoveram 348 projetos extensionistas em parceria com a comunidade de Pato Branco e região.

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Matéria: Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Supervisão: Profa. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Fotos: Alan Winkoski, Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Contato: [email protected]

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