No UNIDEP, acadêmicos vivem experiências inclusivas de aprendizagem, voltadas ao acolhimento e acompanhamento humanizados
12/4/2024
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No Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP) há diversas práticas que fomentam a diversidade, a inclusão e a acessibilidade dos acadêmicos. Esse movimento é coordenado pela Comissão de Inclusão e Acessibilidade (CIA), que atua juntamente com o Núcleo de Experiência Discente (NED) e o Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED). As ações contemplam o acompanhamento neuropedagógico destinado aos estudantes, bem como formações constantes aos professores, além de condutas inclusivas que ocorrem dentro e fora de sala de aula.
As ações da CIA contemplam a Política de Inclusão e Acessibilidade Nacional da Afya, pautada na concepção de que a diversidade e a inclusão devem ser asseguradas a todos os estudantes, especialmente às pessoas com deficiência. Acadêmicos neurodiversos, idosos, gestantes e lactantes também são contemplados pelas diretrizes.
“A CIA olha para as demandas de inclusão, diversidade e acessibilidade, primando-as em toda jornada acadêmica, do ingresso à permanência do estudante na Educação Superior, garantindo também o processo de ensino-aprendizagem para aqueles alunos que necessitam de acompanhamento individualizado. Assim, oportunizamos acolhimento especializado, pedagógico e psicológico, o que soma-se à organização didática, avaliativa e estrutural da nossa IES”, explica a membro da CIA e do NAPED, professora Kelly Zavadski.
A coordenadora da CIA e do NED, professora Jaqueline Bernardi Ferreira, explica que os acadêmicos PCDs do UNIDEP têm acompanhamento pedagógico individualizado, voltado às necessidades específicas dos alunos. “As atividades são adaptadas para garantir o processo de aprendizagem humanizado, pleno e significativo. O olhar psicopedagógico, somado ao desenvolvimento profissional, contribui para inclusão e integração dos estudantes na jornada acadêmica, o que também refletirá em suas carreiras e ingresso no mundo do trabalho”, pontua.
A acadêmica do curso de Estética e Cosmética, Victoria Arrieche da Rosa Cunha, possui síndrome de Down e tem demonstrado, no dia a dia da sua jornada acadêmica, que não há barreiras para o seu sonho. “Eu adoro estar na faculdade, pois ela está sendo muito importante para eu ter mais autonomia. Também demonstra que pessoas com síndrome de Down podem, sim, estar na graduação”, ressalta.
Ela destaca a importância do acompanhamento individualizado e especializado que recebe no UNIDEP, o que reflete no seu acolhimento e desenvolvimento. “Gosto muito das aulas práticas e teóricas, principalmente das aulas de anatomia. Tenho que me esforçar bastante, mas tenho acompanhamento de uma professora, o que me auxilia muito. Aqui, no UNIDEP, fiz novos amigos e estou realizando meu sonho de ser esteticista. Quero atuar na estética facial”, conta.
A Comissão de Inclusão e Acessibilidade
A CIA atua de forma multidisciplinar e contempla as diretrizes da Lei Nº 13.146, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. No UNIDEP, essa postura compõe, ainda, os valores da IES, que volta-se a uma educação integral e humanizada, visando a formação de cidadãos que contribuam positivamente para o desenvolvimento social.
Entre os exemplos desse movimento, que associa inclusão e cidadania, também estão as disciplinas eletivas e os cursos de extensão em Língua Brasileira de Sinais (Libras), que têm oportunizado a criação de Ligas Acadêmicas, a exemplo dos cursos de Medicina e Odontologia, que fomentam o atendimento inclusivo à população surda no Ambulatório e Clínica Escola.
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Matéria: Profa. Ma. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Coordenadora da Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Fotos: Alan Winkoski, Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Contato: agencia@unidep.edu.br