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Engenharia Civil

Egressos de Engenharia Civil são aprovados em Mestrado da UTFPR

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É com imensurável orgulho que o curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP) comemora a mais nova conquista dos egressos Deivid William Preis e Djuliana Antonia Ribas: suas aprovações no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Além deles, outras duas egressas também estão na lista de espera.

A linha de pesquisa em que o egresso Deivid William Preis foi aprovado é a de Materiais e Componentes de Construção. Em seu projeto, Deivid pretende desenvolver um concreto autoadensável com baixo consumo de cimento, utilizando diferentes tipos de adições. Deivid explica que decidiu abordar esse assunto em virtude de que o concreto autoadensável não é utilizado em grande escala no campo da construção civil, devido ao seu alto custo de produção. “Em minha pesquisa, busco a redução no custo de produção, utilizando diferentes tipos de adições, que promovem a reutilização de materiais até então descartados, proporcionando um menor impacto ao meio ambiente, além de uma redução no consumo de cimento na produção do concreto autoadensável”, esclareceu.

Conforme Deivid, a vocação para a pesquisa sempre foi incentivada durante o período de graduação. “Durante a graduação, eu já havia desenvolvido artigos científicos, além de meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre o tema “concreto autoadensável”. Fui estimulado pelos professores da minha graduação a iniciar na produção científica, em que fiz parte, durante dois anos, do grupo de pesquisa do curso de Engenharia Civil. Neste período, produziu-se cinco artigos científicos, que foram publicados em anais de congressos, além de um sexto artigo, publicado em uma revista com qualis B3”, ressaltou.

Segundo Deivid, a pesquisa, presente em sua trajetória acadêmica, foi essencial para sua aprovação no Mestrado. “A participação em grupos de pesquisa e nas disciplinas de oficinas integradas nos estimularam a produzir e publicar artigos específicos, além das monitorias de diferentes matérias, que me impulsionaram a seguir na carreira acadêmica, buscando especializações na área de docência.  Além disso, o apoio oferecido por parte dos professores que, mesmo em fins de semana e feriados, se predispunham a nos ajudar nas correções e em retirar nossas dúvidas, foi essencial. Fica aqui meu agradecimento a todos eles, essa aprovação também é graças a eles, que contribuíram grandemente para a minha formação”, enfatizou.

Deivid destacou, ainda, que embora seja difícil conciliar a atuação profissional e acadêmica, ele futuramente pensa em investir na docência. “Apesar de buscar, futuramente, seguir carreira de professor universitário, no momento tenho grande apoio da empresa em que trabalho para me aperfeiçoar na área da engenharia, pois o conhecimento adquirido no Mestrado poderá ser aplicado em prol da empresa. Por isso, buscarei neste período conciliar a vida profissional e acadêmica”, concluiu.

A linha de pesquisa em que a egressa Djuliana Antonia Ribas foi aprovada é a de Estudo das Propriedades Mecânicas do Concreto quando Utilizado Águas Cinza Para Agregados com Alto Teor de Pulverulência. Em seu projeto, Djuliana objetiva viabilizar a utilização do resíduo industrial “areia verde de fundição”, aplicando como agregado miúdo na fabricação de concreto, utilizado na construção civil. “A areia verde de fundição trata-se de um material com alto teor de pulverulência, o que pode alterar as características do concreto. A pesquisa propõe utilizar águas cinzas para correção da trabalhabilidade desse concreto no estado fresco. A água cinza é considerada toda a água descartada em uma residência, exceto a água dos sanitários”, explicou.

Segundo Djuliana, essa pesquisa a ser desenvolvida no projeto de Mestrado é uma sequência de duas pesquisas desenvolvidas no UNIDEP, publicadas no Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (IBRACON). “As pesquisas que desenvolvi tratam-se da análise da resistência à compressão e viabilidade financeira na utilização de areia verde de fundição como agregado miúdo em concreto convencional, publicada em 2019, e também do estudo sobre águas cinzas, de incorporação ao concreto para aumento da trabalhabilidade, publicado em 2020, ambas pesquisas publicadas na IBRACON”, ressaltou.

“Durante a graduação, essas pesquisas foram desenvolvidas isoladamente. A ideia da pesquisa do Mestrado é trabalhar esses dois materiais juntos, com uma hipótese inicial de melhorar a trabalhabilidade e a viabilidade na fabricação do concreto e, ao mesmo tempo, contribuir para um desenvolvimento sustentável, tendo em vista que os dois materiais que serão utilizados na pesquisa são de resíduos até então descartados”, esclareceu Djuliana.

De acordo com Djuliana, a pesquisa foi muito estimulada durante os cinco anos de sua graduação, principalmente por meio dos eventos promovidos pela Instituição. “Durante a graduação procurei participar o máximo dos eventos e grupos de pesquisas propostos pela IES, que por sua vez, sempre trouxe iniciativas e incentivou os acadêmicos a buscar e seguir linhas de pesquisa. Os projetos que fizeram a diferença na minha vida durante a graduação foram a participação em feiras tecnológicas e eventos institucionais, oficinas integradas e o Startup Garage, além da participação em grupos de pesquisa, como membra do Centro Acadêmico de Engenharia Civil e da Comissão Própria de Avaliação. Acredito que são eventos e projetos que nos desafiam e que nos ajudam a superar limites”, enfatizou.

Djuliana avaliou sua trajetória acadêmica até a conquista do Mestrado, e já pensa em um futuro como docente. “A participação em pesquisas durante a graduação me despertou uma paixão por desenvolver pesquisas e buscar soluções inovadoras com alternativas mais sustentáveis, principalmente no setor da Engenharia Civil. Meu objetivo de carreira é continuar pesquisando e trabalhando com ideias que viabilizem a sustentabilidade no desenvolvimento das cidades e, futuramente, seguir carreira na docência, pois gosto de trabalhar com jovens cheios de ideias e, que assim como eu, acreditam em um mundo com mais dignidade e sustentabilidade”, concluiu. 

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Matéria: Karen Del Sant, acadêmica do 4º período do curso de Publicidade e Propaganda do UNIDEP

Revisão: Profa. Ma. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR

Coordenadora da Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP

Contato: agencia@unidep.edu.br

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