UNIDEP promoveu e participou da organização de dois eventos realizados nos meses de junho e julho. Juntos, os encontros on-line reuniram aproximadamente 1300 participantes, de diversas regiões do Brasil
22/7/2020
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Entre os meses de junho e julho, o Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP) promoveu e participou da organização de dois eventos voltados à inclusão de surdos, que reuniram cerca de 1300 pessoas. Os momentos, realizados no formato remoto, oportunizaram o debate votado ao ensino e popularização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no meio acadêmico, especialmente nos cursos de graduação da área da Saúde. O envolvimento do UNIDEP nas programações ocorreu por meio da Coordenação de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação (COPPEX).
No dia 30 de junho, a Liga Acadêmica de Libras e Cultura Surda (LALICS), do curso de Medicina do UNIDEP, realizou o encontro on-line “Entre urgência e emergência: Libras em debate”, com a participação de Sérgio Ferreira. Na noite de 02 de julho, o UNIDEP e o Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves (UNIPTAN), promoveram a programação do “Libras e Saúde”, com mais de 1200 inscritos, de diversas regiões do país. Na ocasião, Sérgio Ferreira e Ringo Bez de Jesus conduziram o encontro.
A intérprete e docente do UNIDEP, professora Luciana de Freitas Bica, que também é psicóloga, destaca a importância do engajamento dos cursos da área de Saúde neste movimento de inclusão, o que ganhou ainda mais força a partir da criação da Liga Acadêmica de Libras e Cultura Surda (LALICS) do curso de Medicina.
“Estamos promovendo debates e reflexões sobre a inclusão e a humanização, envolvendo acadêmicos da área da Saúde e sensibilizando também a comunidade externa. Esses eventos são motivos de orgulho para nós do UNIDEP, pois confirmam a vontade dos nossos alunos de aprender e popularizar a Libras, o que contribui na formação de futuros profissionais mais acessíveis, por meio de um Ensino Superior cada vez mais inclusivo”, destacou.
Luciana aponta a importância de ações dentro e fora da sala de aula voltadas à inclusão e socialização dos surdos. “Sabemos que a inclusão do sujeito surdo é algo importante e necessário. Quando falamos em Língua de Sinais, nos referimos também a qualquer outra língua e suas variações linguísticas. Os eventos remotos oportunizam que esse debate integre pessoas de diversos estados brasileiros, o que tem sido enriquecedor e um incentivo para pensarmos em outros eventos, inserindo temas como saúde, acessibilidade, inclusão e Libras, pois incluir também é humanizar”, ressaltou.
A coordenadora adjunta de Extensão, professora Ma. Gisele Regina Parsianello, destaca que oportunizar ações de acessibilidade e inclusão é um compromisso do UNIDEP, enquanto Instituição de Ensino voltada à responsabilidade social. “Visamos a inclusão social e cidadã a partir de iniciativas que contemplem a oferta de cursos e eventos que estimulem o ensino da Libras. Essas ações, certamente, minimizam barreiras e possibilitam discussões e debates, mesmo num momento delicado como este, em que todos nós estamos passando pelo isolamento social, contexto em que a tecnologia aproxima estudantes, professores e a comunidade surda de diversas regiões do Brasil para encontros e trocas de experiências, promovendo aprendizagem”, salienta Gisele.
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Matéria: Profa. Ma. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Coordenadora da Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Contato: agencia@unidep.edu.br