3/9/2021
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Comecei a trabalhar no UNIDEP em 31 de julho de 2000, por meio de uma empresa terceirizada. São 21 anos aqui, em que pude presenciar o primeiro dia de aula. Lembro que, na época, tínhamos 200 alunos. Fico emocionada ao olhar para trás e ver essa evolução. O vínculo com os colegas de trabalho e alunos, ao longo dessas duas décadas, também é algo muito especial.
Poder cuidar do ser humano me faz muito bem, por isso, nesses 21 anos, exerci diferentes funções. Trabalhei nove anos na biblioteca, mas como eu sempre gostei da área da saúde, pude realizar meu sonho de cursar o ensino superior e aqui conquistei o diploma de enfermeira. Foi aí que assumi a vaga de técnica de laboratório e, em seguida, o ambulatório de enfermagem.
Nesse último ano, no período da pandemia, pude atuar junto o Ambulatório Escola de Medicina, outra experiência muito gratificante, por estar perto das pessoas e poder ajudá-las. Agora, voltei a atuar como enfermeira do câmpus, auxiliando também nos laboratórios. Gratidão e transformação são duas palavras que traduzem a minha relação com o UNIDEP, pois minha filha também se formou aqui.
Poder realizar o meu sonho de fazer uma faculdade foi uma grande diferença em minha vida, me ajudou a evoluir. Trago isso da minha mãe, que sempre incentivou os seis filhos, assim como hoje faz com os netos. Sou muito grata por isso, com ela aprendi a não desistir. Aos 85 anos, ela segue sendo a minha maior inspiração.
Desde criança eu sempre gostei da música, não toco nenhum instrumento, mas meu ouvido musical é muito bom. O meu avô materno era compositor, foi autor de várias músicas e tocava violino. Eu ficava fascinada ao vê-lo tocar. Além dele, minha mãe e uma das minhas tias cantavam em um coral. Foi por essa influência que, aos 13 anos, ingressei no coral da Igreja Luterana.
Me ausentei por um tempo mas, nos últimos 18 anos, faço parte do Coral Renascer Chama Viva. Para mim, o canto é uma terapia. É onde eu me liberto, esqueço das dificuldades. Estar num palco sempre foi uma emoção muito grande. Minha vida sempre teve muita música. Meu pai tocava gaita, minha filha toca vários instrumentos e canta muito bem. Eu amo a música, especialmente a música clássica. É um amor incondicional.
Clari Raber Atz, 53 anos, é enfermeira do UNIDEP e acompanhou de perto os nossos 21 anos de história. Ela entrou na instituição, como funcionária terceirizada, em 2000. Em novembro de 2002, foi efetivada.
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*“Histórias que Inspiram” é um projeto da campanha institucional Ame o UNIDEP, criada pelo Comitê de Guardiões do Clima 2021. A iniciativa busca compartilhar histórias de colaboradores e professores do UNIDEP.
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Texto e entrevista: Profa. Ma. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Coordenadora da Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Foto: Alan Winkoski, Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Contato: agencia@unidep.edu.br