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Luta antimanicomial é tema de palestra do CRP-PR

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Na noite da última sexta-feira (12/05), o Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP) sediou a palestra “Nós da luta antimanicomial: vidas que (r)existem”, promovida pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR). O momento contou com a participação de Daniel Navarro Sonim, jornalista e escritor, autor dos livros “O Capa-Branca: de funcionário a paciente de um dos maiores hospitais psiquiátricos do Brasil” e “Cinzas do Juquery: os horrores no maior hospital psiquiátrico do Brasil”.

Participaram, ainda, a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial de Pato Branco (CAPS II), Simone Fatima Duarte, egressa do curso de Enfermagem do UNIDEP e que atua na gestão de serviços de saúde e em áreas ligadas à saúde mental. A professora do curso de Medicina do UNIDEP, Ma. Silvana Alberton, psicóloga do CAPS I de Pato Branco, também integrou o debate.

A coordenadora do Serviço de Psicologia do UNIDEP, professora e psicóloga Suzane Skura, explica que o evento foi proposto em alusão ao dia 18 de maio, quando comemora-se o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. “Esse momento envolve diversos movimentos sociais, grupos, coletivos e entidades, marcando as mobilizações sobre o fechamento de manicômios e defendendo a formalização de novas legislações. A Reforma Psiquiátrica Brasileira é referência internacional, mas ainda buscamos fomentar a implantação da rede de saúde mental e atenção psicossocial e a instauração de novas práticas”, conta.

O momento realizado no UNIDEP foi idealizado pela Comissão Setorial de Psicologia do Sudoeste do Paraná, composta pelos psicólogos André Preuss, Marilis Dambroski e Suzane Skura, que contou com a parceria do CAPS de Pato Branco e do Curso de Psicologia do UNIDEP. “Refletimos sobre a historicidade do movimento de reforma psiquiátrica, bem como sobre a implantação das políticas públicas em nível federal, estadual e municipal. Essas trocas interdisciplinares fortalecem a necessidade de diálogos e da construção de uma rede de atenção psicossocial que preze pela integridade humana”, completa Suzane.

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